• Luís Pessoa@bertha.social
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    1 year ago

    @CompadredeOgum @brasil@lemmygrad.ml @brasil@lemmy.pt é tanta coisa falada junto que não me ajudou a organizar pensamento a respeito. Como o que demora é o tempo das perguntas, a sobre a importância do ódio de classe com resposta de que ódio é sentimento humano, o problema é como lidar com ele parece indicar que se há instrumentalização das redes para gerar ódio e então organizar afetos na vida real pode ser bom. Aí é conhecer UP, soberana, PCB e tal na prática cotidiana para analisar certinho. +

  • albigu@lemmygrad.ml
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    1 year ago

    Não entendi muito bem, prefiria um tweet que esse clip de live desfarçado de video, mas me pareceu dois-ladismo de um grupo que já faz exatamente o que está denunciando. Só olhar nos comentários pra ver os “fans” sendo “tóxicos” contra os tais “webcomunistas”, e confiando em tudo que dizem ao invés de “se informar”. Muito fácil pedir pra todo mundo ser bonitinho e civil tendo uma audiência e plataforma, mas no fim esse “tone-policing” só serve a quem não tem motivo pra ter “ódio”. Se o seu contexto pra entender uma emoção humana é um filme da Disney, acho que já tá no caminho errado. Considerando o resto do conteúdo nesse canal e os comentários desse video, me parece mais um “esquerda critica esquerda” feito pelo famoso “liberal de esquerda”. Tipo o tal do Felipe Neto.

  • nephs@lemmygrad.ml
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    1 year ago

    No começo do vídeo ele fala que as pessoas, principalmente as que acabaram de conhecer o comunismo, ou que começaram a “esquerdar”, eu pensei que o ódio está nas pessoas, com origem nas contradições do capitalismo. Acho que as pessoas que caem no funil da esquerda simplesmente encontram uma forma de expressar esse ódio.

    Geralmente, a ideologia dominante direciona esse ódio ao indivíduo. As pessoas odeiam a si mesmas por não obterem sucesso. Os comunistas invertem essa relação ao colocarem luz sobre a luta de classes, redirecionando esse ódio pré existente numa direção mais construtiva.

    Essa ideia é frontalmente atacada pela ideologia dominante: “ódio do bem”. Com uma camada de moralismo deslegitimando esse direcionamento.

    Mais tarde ele retoma o assunto e fala sobre aprender a controlar esses sentimentos. Mas… Quem se beneficia de toda a terapia que nos fazemos, de todo o ódio que é dissipado e não caminha na direção de uma organização de sociedade mais justa? Será a burguesia, novamente?

    Acho importante não nos auto destruímos com nosso próprio ódio latente. Terapia é importante. Mas também é importante compreender a origem dessa frustração e buscar ações que, não apenas dissipem esse ódio, mas também influenciem e sustentem uma mudança estrutural na forma como as pessoas se relacionam. Ajuda a diminuir a impotência individual, sabendo que caminhamos juntos como classe trabalhadora.

      • nephs@lemmygrad.ml
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        1 year ago

        São as diferenças entre linhas de pensamento. Concordo contigo, outros comentários que é contra produtivo nos atacamos quando somos todos classe trabalhadora. Quem faz isso não entendeu nada.

        Paz entre nós, guerra aos senhores. Deveria ser óbvio.

        Pra disputa interna existe https://lemmygrad.ml/c/leftistinfighting.

        Porém. Não existe tanta nuance na comunicação em massa. Não dá pra esperar que todas as pessoas acabem com o mesmo entendimento perfeito sobre tudo. Se for pra esperar isso, a classe trabalhadora nunca vai sair do lugar.

        Assim sendo, continuemos discutindo as contradições. Mas continuemos avançando.

  • @CompadredeOgum @brasil@lemmygrad.ml @brasil@lemmy.pt

    a arquitetura das redes estimula, de fato, o engajamento via ódio (o vídeo fala da moderação de conteúdo do yt como algo inibidor de alcance para justificar essa tese, mas acho que o exemplo mais claro disso é a própria dinâmica do twitter, que acaba sendo a arena dos embates; é onde todos os atores estão e onde os assuntos são repercutidos). No entanto, penso que o vídeo falha em abordar uma responsabilidade *pessoal* de alguns influencers nessa dinâmica aí +