• nephs@lemmygrad.ml
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    1 year ago

    No começo do vídeo ele fala que as pessoas, principalmente as que acabaram de conhecer o comunismo, ou que começaram a “esquerdar”, eu pensei que o ódio está nas pessoas, com origem nas contradições do capitalismo. Acho que as pessoas que caem no funil da esquerda simplesmente encontram uma forma de expressar esse ódio.

    Geralmente, a ideologia dominante direciona esse ódio ao indivíduo. As pessoas odeiam a si mesmas por não obterem sucesso. Os comunistas invertem essa relação ao colocarem luz sobre a luta de classes, redirecionando esse ódio pré existente numa direção mais construtiva.

    Essa ideia é frontalmente atacada pela ideologia dominante: “ódio do bem”. Com uma camada de moralismo deslegitimando esse direcionamento.

    Mais tarde ele retoma o assunto e fala sobre aprender a controlar esses sentimentos. Mas… Quem se beneficia de toda a terapia que nos fazemos, de todo o ódio que é dissipado e não caminha na direção de uma organização de sociedade mais justa? Será a burguesia, novamente?

    Acho importante não nos auto destruímos com nosso próprio ódio latente. Terapia é importante. Mas também é importante compreender a origem dessa frustração e buscar ações que, não apenas dissipem esse ódio, mas também influenciem e sustentem uma mudança estrutural na forma como as pessoas se relacionam. Ajuda a diminuir a impotência individual, sabendo que caminhamos juntos como classe trabalhadora.

      • nephs@lemmygrad.ml
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        1 year ago

        São as diferenças entre linhas de pensamento. Concordo contigo, outros comentários que é contra produtivo nos atacamos quando somos todos classe trabalhadora. Quem faz isso não entendeu nada.

        Paz entre nós, guerra aos senhores. Deveria ser óbvio.

        Pra disputa interna existe https://lemmygrad.ml/c/leftistinfighting.

        Porém. Não existe tanta nuance na comunicação em massa. Não dá pra esperar que todas as pessoas acabem com o mesmo entendimento perfeito sobre tudo. Se for pra esperar isso, a classe trabalhadora nunca vai sair do lugar.

        Assim sendo, continuemos discutindo as contradições. Mas continuemos avançando.