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misantropical 🚷☀️🌴
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@lgpsales @brasil@lemmygrad.ml @brasil@lemmy.pt @CompadredeOgum ah sim, não me referia a esse clip específico como gênese dessa crítica, mas sim a uma atitude geral identificada no meio, que inclusive pré-data o vídeo. Mas entendo o que você está dizendo de essa intervenção dele ter não ter sido particularmente feliz, também pela forma empregada (que acaba seguindo a mesma receita mofada das redes, no fim das contas) 👍🏻😉
@CompadredeOgum @rnpereira @brasil@lemmygrad.ml @brasil@lemmy.pt sim, concordo demais, ele tinha que potencializar o que ele tem de bom (que é a didática pra recém-chegados e o know-how desse funcionamento das redes), tentar neutralizar essas outras questões deletérias no conteúdo que se propõe a passar e o trabalho dele ia crescer em qualidade, além de virar um agente multiplicador positivo, que é o que precisamos. Não um bando de cão de guarda pra tretar online
@CompadredeOgum @rnpereira @brasil@lemmygrad.ml @brasil@lemmy.pt Acho que ele faria melhor se atendo a conceitos preliminares, pra pelo menos passar uma base *ok* a quem tem o primeiro contato com a esquerda radical a partir dele e não gerar tanta distorção. E, claro, dar um jeito nessa comunicação aí dele que, até imageticamente, tem esse ranço incel da porra, quem dirá do ponto de vista discursivo
@CompadredeOgum @rnpereira @brasil@lemmygrad.ml @brasil@lemmy.pt
Você sabe me dizer se Ian ainda defende ““centralismo teórico””?
Eu acho muito complicado formação política quando a fonte é tão problemática assim. Pode ter a boa intenção que for, mas não é à toa que cria tanto ruído entre “semelhantes”, porque em alguns pontos chega a ser deseducador. Ian pra mim sempre foi o mais fraco dessa leva aí (mas, ironicamente, é quem mais “saca” como funcionam as redes, daí seu sucesso)
@CompadredeOgum @rnpereira @brasil@lemmygrad.ml @brasil@lemmy.pt e sim, a aforma tanto como eles embalam o conteúdo que disponibilizam quanto como se portam no debate público fomenta SIM em parte esse movimento manada idiótico que se forma nas redes contra X ou Y por vezes. Eles podem não ter plena consciência disso, ou do modo como isso opera, mas pra mim está bem clara a ligação. Por isso que fiz questão de contrastar eles com Rita e Sabrina ontem
@CompadredeOgum @rnpereira @brasil@lemmygrad.ml @brasil@lemmy.pt nossa que gratuito, ele não costumava ser assim. Agora entendi o lance que você apontou do formato react, que realmente ganhou tração nos últimos tempos (engaja né, mas a que custo?). Mas torno a dizer, naquela questão da forma/conteúdo que apontei ontem, não faço ressalva a nenhum deles, por isso que não chega a me surpreender esse comportamento aí. Basta ver as queixas dAs camaradas, gente. A comunicação deles cumpre um papel involuntário (?) nisso aí
@CompadredeOgum @rnpereira @brasil@lemmygrad.ml @brasil@lemmy.pt essa última treta de Foucault eu perdi (teve essa treta?), mas com 5 anos de twitter nas costas seguindo o grosso dessa galera aí, dá pra arriscar um educated guess que essa treta não deve ter sido diferente da maioria das outras que rolam dentro do nicho, entre semelhantes. E acho que as escolhas das fotos, para além de clickbait, são de pessoas que volta e meia protagonizam tretas por lá, exceto talvez J. Carvalho (mas devem tê-lo posto pela Soberana)
@lgpsales @brasil@lemmygrad.ml @brasil@lemmy.pt @CompadredeOgum deixando claro que essa crítica cabe e se faz num cenário de total reconhecimento ao papel propagandista que essa leva de comunicadores faz em torno do movimento e aos avanços que ele tem vivenciado em suas fileiras no histórico recente, muito em face dessa onda digital que se formou. Não se busca de modo algum aqui jogar o bebê fora junto com a água da banheira. Só apontar um desvio desse processo todo que de fato existe, ou não estaríamos falando dele
@lgpsales @brasil@lemmygrad.ml @brasil@lemmy.pt
Creio ser disso que @CompadredeOgum estava se queixando a princípio, não da disputa política em si (que precisa haver). O lance é que todo esse processo de terceirização do saber, onde se adota um receituário da pessoa A ou B sem maior reflexão ou ainda cuidado com outras questões, acaba gerando uma horda de “webmilitantes” que, na falta de domínio do que se propõe a elaborar, recorrem à truculência discursiva da qual se alimentam, no trato com gente do mesmo espectro
@lgpsales @CompadredeOgum @brasil@lemmygrad.ml @brasil@lemmy.pt
acho que a questão não é deixar de mobilizar o ódio - nunca foi esse o ponto, aliás - mas sim quem vira alvo dele. Quando o ódio, que deveria ser canalizado em organização e construção política na materialidade, é desviado pra fogo amigo em ambiente digital entre gente não raro sem práxis alguma, numa disputa egoica pela linha mais acertada (que acaba, por vezes, refletindo até um ideário imaturo de comunismo próprio de neófitos), aí temos um problema
@CompadredeOgum @brasil@lemmygrad.ml @brasil@lemmy.pt não acho que a questão resida tanto nesse ponto, a menos ao meu ver. Acho que é a forma de se conduzir mesmo no processo comunicativo (o que pra mim vai além, inclusive, da formatação dos vídeos, lives, podcasts etc, mas espraia sobretudo na postura adotada no debate público). Por esse ponto de vista, vejo pouca diferença entre eles, sobretudo quando contrastados com as figuras que já apontei anteriormente, de uma comunicação menos propensa a esses efeitos nocivos
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Comunicação é forma e conteúdo - sou inclusive da tese de que ambos se confundem; não há como dissociar plenamente um do outro num processo ativo. O que vejo na esquerda radical muitas vezes são indivíduos se arvorando numa posição de porta-voz (natural… é o que influencers fazem) do espectro, sem atentar para a série de mensagens sutis que o modo como eles embalam o conteúdo acaba sugerindo. Não é à toa, pra mim, esse recente “incelismo” de esquerda nas redes +
@CompadredeOgum @brasil@lemmygrad.ml @brasil@lemmy.pt
a arquitetura das redes estimula, de fato, o engajamento via ódio (o vídeo fala da moderação de conteúdo do yt como algo inibidor de alcance para justificar essa tese, mas acho que o exemplo mais claro disso é a própria dinâmica do twitter, que acaba sendo a arena dos embates; é onde todos os atores estão e onde os assuntos são repercutidos). No entanto, penso que o vídeo falha em abordar uma responsabilidade *pessoal* de alguns influencers nessa dinâmica aí +
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