Dá uma boa checada nas bolsas, porque em geral elas exigem dedicação exclusiva, ou seja, você não poderia ter carteira assinada em outro trampo. Teria que viver somente da bolsa, e em alguns poucos casos, você poderia trabalhar de forma bem pontual como PJ se não extrapolar uma carga horária que é estabelecida no edital da bolsa.

Depende muito do programa de pós que você tem matrícula. No meu programa (PPGMUS-ECA-USP) eles fazem todo ano uma seleção interna, que resulta num ranking, e vão distribuindo bolsas por ordem desse ranking de acordo com a disponibilidade. Esse ranking é baseado em alguns critérios como: clareza e relevância do projeto, produção intelectual, entre outras coisas. Agora no doutorado estou com bolsa porque fui o primeiro colocado desse ranking, mas no mestrado fiz inteiro sem bolsa, porque esse ranqueamento começou a rolar só quando eu já estava quase terminando. Minha sugestão é você aceitar sim a oportunidade de trabalho e tentar a bolsa. Aí se der certo a bolsa você larga o emprego.

Olha, eu sou uma graduanda ainda, estudo em uma federal e na companhia qual faço estágio, conheço estagiários de mestrado e doutorado. Percebo que apesar da bolsa ser uma grande ajuda para o foco, alguns benefícios fazem falta, como o vale transporte, etc…

Mas isso depende de área, como a minha área é de produção científica e qualidade, conheço várias pessoas que casaram o trabalho com o mestrado/doutorado/pós, pois podia usar o espaço do trabalho para produzir a pesquisa. Só digo isso de que vale a pena ser avaliado, pois no caso de minha irmã, ela optou em depender da bolsa de mestrado, demorou muito pra ela conseguir, ela também fez pela USP e as provas são bem concorridas, além de é bom você ter um bom contato com os professores, sei que no caso de bolsa FAPESP, um professor pode acabar recebendo mais pros projetos.

Enfim, conheça antes de tudo o professor com quem você for orientado. Tem alguns malucos que exigem exclusividade de forma absurda, minha irmã sofreu muito com orientador maluco. Mas finalmente ela vai defender o mestrado dela esse ano

depende mto da faculdade e do curso. lembro que em SP as bolsas da FAPESP eram mais interessantes (tanto em valor como em acesso).

sobre levar indústria e facudade… depende tb do curso. se for algo mais profissional, provavelmente funciona. mas recomendaria fazer só 20~30h (ou consultorias) caso queira realmente trabalhar enquanto faz mestrado.

mas… tudo depende da pessoa, curso, capacidade, trabalho…

tenta falar o curso que talvez ajude mais a refinar mais como é a situação. mas pode procurar alguém que já faça o mestrado para perguntar. o corpo discente é bem receptivo a discutir isso de forma mais aberta e honesta.

Não sei, mas esse semestre ou semestre que vem queria já começar o meu mestrado e gostaria muito de conseguir a bolsa. Na minha idade não tenho condições de ficar sem dinheiro não.